Castro, de António Ferreira, é a primeira tragédia escrita em língua portuguesa e uma das obras mais importantes e representativas do teatro e da cultura lusitanos. Inspirada en factos históricos, recria os amores entre D. Pedro de Portugal e D. Inês de Castro, contados nas crónicas e elevados pela literatura a categoría de mito. O tema aparece na poesia de Garcia de Resende ou de Camoes, mas é António Ferreira o primeiro a fazer a versao teatral, que ficou como modelo de tragédia renascentista portuguesa. Utilizando formas classicistas, Ferreira imprime ao assunto a força da modernidade na construçao de diálogos, ambientes e personagens e na encenaçao de um conflito convertido em universal. Portanto, o tema, a sua focagem e a sua dramaturgia fazem de Castro uma obra essencial e de leitura obrigatória no âmbito das letras portuguesas.
Castro, de António Ferreira, é a primeira tragédia escrita em língua portuguesa e uma das obras mais importantes e representativas do teatro e da cultura lusitanos. Inspirada en factos históricos, recria os amores entre D. Pedro de Portugal e D. Inês de Castro, contados nas crónicas e elevados pela literatura a categoría de mito. O tema aparece na poesia de Garcia de Resende ou de Camoes, mas é António Ferreira o primeiro a fazer a versao teatral, que ficou como modelo de tragédia renascentista portuguesa. Utilizando formas classicistas, Ferreira imprime ao assunto a força da modernidade na construçao de diálogos, ambientes e personagens e na encenaçao de um conflito convertido em universal. Portanto, o tema, a sua focagem e a sua dramaturgia fazem de Castro uma obra essencial e de leitura obrigatória no âmbito das letras portuguesas.